terça-feira, 17 de agosto de 2010

Tristes campos de treinamento parte I

Estou meio a cavalheiro para poder conversar sobre os campos de treinamentos tanto do Fazendão como do Barradão, já que fui setorista dos dois clubes em 2010, podendo ter visto algumas coisas que considero inconcebível para clubes grandes, pelo menos no Nordeste.

Vou começar pelo Vitória, já que na minha linha de raciocínio é a primeira fase. Em 2009, o técnico Paulo César Carpegianni chegou a criticar algumas vezes o gramado do Barradão, dizendo ser necessário algumas mudanças para o campo ser de acordo com a estrutura do clube e para minha tranquilidade a diretoria do Leão fechou o estádio e passou a mandar seus jogos no Pituaçu.

Porém, o que vimos passados pouco mais de sete meses, é um gramado castigado, mostrando que a reforma não foi suficiente para acabar com os problemas do campo do Barradão e agora outra mudança está sendo estudada pela diretoria do Rubro-Negro, principalmente após as críticas sofridas na partida final com o Santos.

Além disso, o Centro de Treinamento do Vitória possui mais três campos, sendo que um é utilizado pela divisão de base. Mas, um estava com a grama quase batendo na canela das pessoas que se arriscavam a passar pelo gramado, enquanto o único que restava acabava sendo castigado pelos trabalhos diários realizados nele.

Mas, há pouco tempo, o Vitória resolveu aparar o gramado, principalmente quando viu que o outro campo estava já com uma sobrecarga, só que ainda não está pronto, tanto que o Rubro-Negro realizou dois treinamentos no Pituaçu para poupar o Barradão, segundo algumas informações, estaria 100% para o jogo contra o Guarani.

Eu fico realmente chateado quando vejo esse tipo de situação, porque um grande clube que chegou à final de uma Copa do Brasil, tetracampeão baiano e representante do Estado no Brasileirão da Série A, ainda sofre com esse tipo de problema.

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